domingo, 12 de fevereiro de 2006

Liberdade

Meu relato faz-me feliz,
tornar real algo que fiz,
fluir a escrita do momento,
surge sutil neste alento.

Mulher ao Vento ...
Anjo que me acompanhas,
absorves as minhas entranhas
porque dita-me a história?

Mulher de Glória...
com ou sem loucura,
coração sem amargura,
contente de ser singular.

Mulher pra amar ...
Liberdade a pulsar,
e como sinto o pesar,
dos sonhos a realizar.

E na sorte me lanço,
Preciso entregar-me ao destino,
Mergulho nas aventuras,
me arrisco nas loucuras,
e agradeço ao total desatino.

Escrevo aqui pra emanar,
versos de encantar,
melodia que se torna,
com ou sem pecado,
eleva-se em tom amado.
o perto que posso chegar,
tão real, tento tocar.

Até o próximo turbilhão,
que devasta minha sanidade,
sempre a mesma conclusão,
busco novamente a verdade,
a resposta vem sem alteração,

Salva-me a poesia novamente da solidão.

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