quinta-feira, 2 de abril de 2009

Vaidade essa

Num sono profundo de pura inspiração,
me sinto completa nascida em perfeição.

Inspiro frases de pura solenidade,
outros me ouvem, crêem na pura verdade.

Minhas palavras todas tem claridade.
Meus versos pequenos contemplam a imensidade.

Agrado a todos que vivem de amores,
conforto em letras suas mais tristes dores.

Sou aquela de saber vasto e profundo,
que tenho respostas para todas as dúvidas do mundo.

Para mim somente olhares de orgulho e sabedoria.
Abundância de pensamentos em forma de poesia.

Acabo de acordar de um sonho irreal.
Não sou nada! Sou somente eu, e eu sou normal.
Num sono profundo de pura inspiração,
me sinto completa nascida em perfeição.

Inspiro frases de pura solenidade,
outros me ouvem, crêem na pura verdade.

Minhas palavras todas tem claridade.
Meus versos pequenos contemplam a imensidade.

Agrado a todos que vivem de amores,
conforto em letras suas mais tristes dores.

Sou aquela de saber vasto e profundo,
que tenho respostas para todas as dúvidas do mundo.

Para mim somente olhares de orgulho e sabedoria.
Abundância de pensamentos em forma de poesia.

Acabo de acordar de um sonho irreal.
Não sou nada! Sou somente eu, e eu sou normal.

Um comentário:

Anônimo disse...

A dose certa de amor...

Há páginas em mim que não quero ler
Lembranças que decidi não ter
O desejo que alimentei preso ao anzol da vaidade
Já foi manhã de sol
E , ao fim, se fez cinzenta tarde
Não quero do amor a metade
Também não o imagino inteiro
Só quero dele o que for verdadeiro
O que é genérico não me interessa
Busco o querer autêntico, mesmo que sem pressa
Que entra pela porta da frente
Não pela fresta da janela
Sem atalho, sem deixar sequela.
Não quero o amor em conta-gotas
Tão pouco o quero entornado
Quero o amor cuidadosamente dosado.
mrc