terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Brincar de Saudade

Hoje sou a poeta da saudade,
mil linhas não bastariam pra dissertar.
Exagerada essa minha vaidade,
me engano, brinco que sei amar ...

Vem saudade, me pegue logo de jeito!
Quero a mais pura dor pra construir,
lindas poesias aqui dentro do meu peito,
mesmo que insistam em não sair ...

E quando vem, transborda a poesia em meu ser.
Nada se externa, só consigo sentir.
Pego a caneta, tento começar a escrever.
E as palavras insistem em não sair ...

Te confesso querido, me aproveitei de ti.
Tua lembrança me atormenta num instânte bem pequeno,
e a saudade que eu deveria continuar a sentir,
se perde, ou se esconde, no instânte em que eu escrevi ...

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