Eis que chego agora e nos meus passos trôpegos
Trago marcas de pranto, dores e solidão...
Que é dos meus tumultos, do meu andar já frouxo,
Que é da ilusão fugaz, esvaindo-se em minha mão...
Que é da esperança, impalpável de outrora,
Que é da minha estrela, meu consorte, meu fanal.
Hoje, falho de amor, impetuoso implora
Triste, o pobre coração abriga um sonho banal!
Indelével, o bastardo coração já não suplica,
E num grito percuciente, meu viver imita
Submisso e sobranceiro, em suspiros se esvai...
Perdido no curto espaço de passados desenganos,
Entre sobejos trancos, sob o fardo de mil anos
Mata no tempo a saudade, onde quer que ele vai!...
segunda-feira, 10 de julho de 2006
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